Moçambique proclamou a sua independência em 25 de junho de 1975. O Governo da Frelimo, liderado por Marechal Samora Machel, estabeleceu um Estado Socialista. Mas 2 anos após a independencia em 1977 se iniciava a Guerra Civil Moçambicana (também conhecida como Guerra dos 16 anos) está que é considerada a pior catastrofe do povo Moçambicano.
No final da década de 1970, o Governo Moçambicano apoiou o movimento de libertação da vizinha Rodésia (atual Zimbabwe), permitindo-lhe a utilização de bases em território moçambicano.
Em retaliação, a Rodésia armou e treinou a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) liderada por Andre Matsangaíssa um dissidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) que organizou inúmeros ataques a alvos em Moçambique. Quando terminou a luta na Rodésia, a África do Sul – na linha da sua política de desestabilização dos seus vizinhos negros – substituiu-a, passando Pretória a apoiar a Renamo.
Pelos anos 80 a guerra civil sofreu uma escalada e o conflito tornou-se excepcionalmente brutal. nessa altura do conflito a liderança da Renamo estava nas mãos do Afonso Dhlakama que substituiu o ja falecido Andre Matsangaissa morto pelas forças governamentais em Gorongosa no ano de 1979, num ataque da RENAMO a uma posição das forças do governo.
Os sistemas de saúde e educação entraram em colapso e em muitas regiões, a produção agrícola desapareceu.
Durante o conflito, cerca de 1 milhão de pessoas morreram em combates e por conta de crises de fome. Além disso, 5 milhões de civis foram deslocados e muitos sofreram amputações por minas terrestres. um legado da guerra que continua a assolar o país.
De 1990 a 1991, alguns fatores de ordem externa influenciaram o decurso dos acontecimentos: a política sul-africana mudou radicalmente e o bloco soviético (principal apoiante da Frelimo), desmoronou-se. Perante este novo quadro, a Renamo e a Frelimo tentaram encetar negociações de paz. Em 1992 assinaram um tratado de paz que punha formalmente termo à guerra. Tratado este que foi chamado “Acordo Geral de Paz” assinados pelo então presidente da república Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama (Lider da Renamo).
Depois dos Acordos, estabelecia-se um prazo para a desmobilização das tropas e planos para eleições multi-partidárias sob a supervisão das Nações Unidas. A força de paz da ONU foi colocada no terreno e com ajuda internacional, pôs-se em marcha um programa de repatriação e reestabelecimento dos refugiados.
Mesmo com o fim da guerra em 1992, é possivel sentir-se nos dias de Hoje os efeitos colaterais do conflito, mas por outro lado o País ganhou uma democracia diga-se de passagem uma das mais estáveis democracias de toda África. Desde as primeiras eleições, Moçambique nunca falhou se quer um calendario eleitoral.
3 thoughts on “A GUERRA CIVIL DE MOÇAMBIQUE (GUERRA DOS 16 ANOS) A MAIOR DESGRAÇA DUM PAÍS QUE TENTA REERGUER-SE”
Hey Students!
Summer semester’s almost here! Get a head start and grab all your eTextbooks (over 15,000 titles in convenient PDF format!) at Cheapest Book Store. Save BIG on your studies with 20% off using code SUMMERVIBE24.
Still missing a book? No problem! Submit a request through our system and we’ll add it to our collection within 30 minutes. That’s right, you won’t be left scrambling for materials! ⏱️
Hey Students!
Summer semester’s almost here! Get a head start and grab all your eTextbooks (over 15,000 titles in convenient PDF format!) at Cheapest Book Store. Save BIG on your studies with 20% off using code SUMMERVIBE24.
Still missing a book? No problem! Submit a request through our system and we’ll add it to our collection within 30 minutes. That’s right, you won’t be left scrambling for materials! ⏱️
Don’t wait – visit https://m.cheapestbookstore.com today and ace your summer semester!
Happy Learning!
Cheapest Book Store
okay