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18 de Abril, 2025

Num passado sombrio, O Brasil viu-se numa realidade onde chegavam constantemente escravos negros provenientes do continente africano, por isso, actualmente o Brasil é um dos países com uma das maiores populações de afro-descendentes fora do continente africano. Isto mostra claramente que o Brasil e a África possuem diversos aspectos em comum, como o passado colonial e alguns traços culturais herdados do período da escravidão.

A maioria dos países do continente africano apresenta muitas similaridades com o Brasil, como mostraremos nesse artigo.

ASPECTOS NATURAIS
Primeiramente os aspectos naturais, ambos têm em comum a presença de extensas áreas de florestas, como a Amazónia brasileira e a Floresta Equatorial do Congo.
A Amazónia é uma floresta latifoliada húmida que cobre a maior parte da Bacia Amazónica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilómetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilómetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maior parte desta floresta está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta. Por outro lado, A Floresta do Congo, também conhecida como Selva do Congo, é uma floresta ombrófila tropical húmida que se estende por toda a planície da bacia do rio Congo e pelos seus afluentes na África Central. A Floresta do Congo abrange uma gigantesca região da África Central que inclui o norte e o centro da República Democrática do Congo , a República do Congo , o Gabão, a Guiné Equatorial, o sudeste dos Camarões e parte da região sul da República Centro-Africana.

Em seus territórios estão localizados os dois maiores rios em volume de água do mundo, o rio Amazonas (Com 6 992,06 quilómetros de cumprimento, Caudal médio de 209 000 m³/s e desagua no Oceano Atlântico, o rio Amazonas possui mais de mil afluentes), e na África encontra-se o rio Congo (também conhecido como Rio Zaire, é o segundo maior rio da África após o rio Nilo e o sétimo do mundo, com uma extensão total de 4 700 km. É o primeiro da África e o segundo do mundo em volume de água, chegando a debitar algo com um caudal de 67 000 m³/s de água no oceano Atlântico).

Outro ponto em comum são as enormes faixas de clima tropical cobertas por vegetação espalhada conhecida como Savanas na África e Cerrado no Brasil.
Em definições simples, A savana é um tipo de vegetação que ocorre em latitudes médias e, habitualmente, em regiões de clima tropical com período de estiagem prolongada. E, o Cerrado é um bioma brasileiro, caracterizada especialmente pelo bioma (na acepção internacional) é conhecida como savana, ou também por floresta estacional e campo. Veja bem, Na literatura de língua inglesa, o Cerrado é conhecido como Brazilian Savanna, ou seja, a Savana Brasileira.

Rio Congo

ASPECTOS HUMANOS
Com relação aos aspectos humanos em comum, podemos destacar o processo de ocupação realizado pelos europeus, fundamentado na exploração e pilhagem de recursos naturais, período conhecido como Colonialismo.

A colonização do Brasil foi o processo de chegada, invasão, ocupação e exploração do território brasileiro que foi realizado por Portugal entre os séculos XVI e XIX. Os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, implantando as primeiras iniciativas mais consistentes de ocupação e colonização a partir da década de 1530. No século XIX, as nações europeias, como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, começaram a explorar de maneira efectiva o continente africano que já estava a ser explorado pelos portugueses.

A ocupação europeia privilegiou a produção de matérias-primas e introduziu o carácter predatório de diversas actividades ligadas ao sector primário, como a extracção de madeira e as monoculturas de produtos. A colonização de exploração adiou a industrialização dos países ocupados e contribuiu para o subdesenvolvimento económico e social, características que são compartilhadas entre o Brasil e todos os países africanos (na África o subdesenvolvimento é bem mais acentuado porque a onda de independência praticamente iniciou na década de 60).

Ainda durante o processo de colonização, outro elemento começou a aproximar a África do Brasil: a escravidão da população negra. A migração compulsória de pessoas de etnias negras africanas levou ao Brasil cerca de 4 milhões de trabalhadores escravos, que foram empregados principalmente nas actividades ligadas aos ciclos económicos, como o da cana-de-açúcar no Nordeste e a mineração e o café no Sudeste. Actualmente, é notória a influência africana na sociedade e na cultural Brasileira em geral, como nos elementos incorporados pela língua portuguesa, toponímia, hábitos alimentares e crenças religiosas.

A África também atravessou um processo chamado de neocolonialismo, quando os interesses europeus se concentraram na produção de matérias-primas com ênfase nas demandas da Revolução Industrial, que obrigava os países em processo de industrialização a buscar maiores suprimentos de minérios e fontes de energia, como o minério de ferro e o carvão mineral. Tais interesses tornaram os países africanos uma espécie de balcão de negócios das potências europeias, o que acabou formalizado a partir da Conferência de Berlim, entre os anos de 1884 e 1885, acordo que definiu os limites das possessões europeias na África.

Enquanto a África iniciava o neocolonialismo, o Brasil já estava experimentando a independência política. Ainda assim, a economia brasileira manteve a base primária. Nos dias actuais, as actividades primárias como a agropecuária e os extrativismos vegetal e mineral continuam representando o sustentáculo da economia dos países subdesenvolvidos africanos. Mesmo o Brasil sendo um país industrializado, as produções da soja e de minério de ferro correspondem aos principais produtos da pauta de exportação brasileira.

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